sábado, 26 de abril de 2014

A ARTE DE SER AVÓ : tysunamicamente.


Netos são como heranças: 


Você os ganha sem merecer.
Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. 
É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. 
Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. 
E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. 
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.
A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...

No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...
(O brasileiro perplexo, 1964.)
Rachel de Queiroz

quinta-feira, 24 de abril de 2014

MULHER CRISTAL - tysunamicamente FORTE

Mulher amiga,minha mãe....

Mulher que inicia seu dia trabalhando
E termina, amando...
Mulher que protege, luta briga e chora
E que nunca deixa o cansaço
Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança
Que está sempre pronta a amar,
Mesmo que esteja chorando por dentro
No seu olhar trás sempre um sorriso
Mesmo cansada, arruma forças para continuar
E quando cai, se levanta tirando de sua queda
Uma grande lição
Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida
Mulher Guerreira que se torna
Forte e frágil ao mesmo tempo
Que busca dentro de seu interior a força que precisa
Que chora para se fortalecer através das lágrimas que rolam
Que se levanta para poder
Levantar a quem está em sua volta
Precisando de uma palavra de carinho
De esperança, de amor...
Essa é a mulher guerreira
Que se faz de forte
Mas ao mesmo tempo é tão frágil
Como um cristal...

MULHER GUERREIRA - TODAS SOMOS quando ... agimos tysunamicamente

Para mim uma mulher guerreira é uma mulher batalhadora,

 que corre atrás de seus ideais,

 não desiste fácil,



 e ainda que tudo diga não, ela permanece ali firme e forte até o fim. 

Uma guerreira é aquela mulher que se desdobra para resolver as coisas,

 é aquela mulher atual,

 que consegue ser mãe, dona de casa, mulher, trabalhadora e tudo isso sem perder o charme e o glamour.

A mulher guerreira não enxerga sua vida como um fardo,
 sacrificante e que tudo precisa ser difícil, mas sim, vê a sua vida como uma grande oportunidade,
de desafios a serem vencidos, resultados a serem alcançados.


 Ela entra na batalha para vencer, com foco, autoconfiança, atitude e constantemente busca sua força interior para enfrentar os “inimigos”dos obstáculos, das frustrações e das decepções.

Tem crescido o número de mulheres guerreiras que estão entrando no mercado de trabalho, exercendo funções de alto nível dentro das empresas, tomando a frente em cargos de tamanha responsabilidade, como por exemplo, nossa presidente e tantas outras que ocupam cargos importantes. 

Também vem crescendo o empreendedorismo feminino de forma acentuada. Portanto, a mulher vem tendo um papel importante na economia do mundo e do nosso país, Brasil.
Nós somos guerreiras!

sábado, 5 de abril de 2014

VIDA COLORIDA, Vivendo tysunamicamente

Aprendi que a vida fica bem mais colorida

 depois que a gente realiza um sonho.

 E que os sonhos são muito, muito poderosos.

 Se a gente acredita e batalha, 

eles acabam acontecendo, por mais que demore anos…

↗⁀☆
(Clarissa Corrêa)





MULHER BRASILEIRA, privilégio!


VOCÊ, MULHER!
Você, criança, amiga, companheira, mulher,
Mãe especial, você.
Hoje venho falar de você!
A você foi dado o privilégio
Da multiplicação humana......
Graças à divina luz existente em você
Agigantou-se a humanidade na face da Terra!
É você a responsável pelo sentimento de amor,
E do seu ventre todos vieram com a bênção de Deus...
A você, toda felicidade do mundo
E o buquê mais lindo,
Que só você é digna de receber!

Antônio J Santos

FORÇA VITAL TYSUNAMICAMENTE


"A sua força nunca o abandona,
 ela reside em cada célula do seu corpo.
 Você pode sentir-se fraco,
 sentir a vida a fugir-lhe,
 ausente de vontade,
 como se respirar já fosse um enorme esforço.
 Mas a sua força nunca o abandonou,
 provavelmente você é que se foi distanciando do seu centro,
 da sua essência.
 Você, eu, todos nascemos com impulso para a ação,
 interagimos com o mundo através dessa força,
 dessa energia inesgotável que nos permite sentirmo-nos felizes.
Talvez as experiências negativas de vida,
 as bolas à trave,
 os fracassos sucessivos
, os planos furados,
 os esforços sem retorno,
 as perdas,
 as desilusões e decepções,
 o tenham afastado de si,
 da sua energia.
 Aquilo em que nos focamos expande-se.
 Volte para si,
 procure essa força que existe em si,
 mas da qual se esqueceu de visitar,
 de alimentar, de dar graças.
 A força não vem de lado nenhum,
 ela sempre esteve, sempre está,
 e sempre estará com você. 
Quebre a ilusão da perda da sua força.
Reserve uns momentos do seu dia,
 para o exercício,
 de entrar em contato com a sua força vital.
 Comece por focar-se na sua respiração,
 repare nela, deixe-se fluir com ela.
 Sinta o ar que entra e sai pelo seu nariz.
 Inspire e expire à medida que sente o fluxo da sua respiração
. Sinta a força da sua respiração,
 sinta esse fluxo a atingir cada parte do seu corpo,
 cada célula.
 Cada respiração é processada pela sua força.
 Ela permanece consigo.
 Sinta a energia na sua respiração.
 Sinta a sua respiração a reenergizar o seu corpo.
 à medida que vai respirando,
 sinta a energia a aumentar.
 Agora fique com a sua força, sinta-a
. Em seguida canalize-a para alguns dos seus objetivos.
 Oriente a sua força para onde ela mais precisa de estar".
- Miguel Lucas-