sexta-feira, 30 de abril de 2010

José Matheus Arnaldo dos Santos - ADORAVA POESIA!

DUAS ALMAS
Ó tu que vens de longe,
Ó tu que vens cansada,
entra, e sob este teto encontrarás carinho.
Eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho.
Vives sozinha sempre e nunca foste amada...

A neve anda a branquear lividamente a estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.

E amanhã quando a luz do sol dourar radiosa
essa estrada sem fim, deserta, horrenda e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!

Já não serei tão só, nem irás tão sozinha:
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Há de levar contigo uma saudade minha...
(Poesia de Alceu Wamosy que Dr. Matheus recitava para sua amada).

terça-feira, 27 de abril de 2010

José Matheus Arnaldo dos Santos -> ESTE HOMEM AMOU ARDENTEMENTE O ACRE:



ESTE HOMEM AMOU ARDENTEMENTE O ACRE:
Trinta e cinco anos foram vividos “em casamento, noivado e namoro”, mas não tão plenamente os 50 (cinquenta dias) de enfermidade, na cidade de São Paulo, deste homem tysunâmico (que tudo transformava em bem para o benefício de todos). Este homem se chamou: José Matheus Arnaldo dos Santos.
Homem amante da poesia, da leiturização de grandes pensadores e escritores, fã do bom Rock e MPB de linha clássica, apurada e consagrada; levou-me à reação entusiástica da Vida. Enquanto, nós leigos víamos o sofrimento da esperança do transplante que não ocorria, todas àquelas agulhas em seu corpo, tubos e aparelhos por toda parte..., não o faziam revoltado, medroso, reclamador, gritador ou triste; ele estava lá: Feliz, pois ele adquiriu o precioso dom de transformar um quase-nada em quase-tudo. Dizia sempre: - “Está bom assim Lu, não amole Deus! O que estou passando é Plano Divino!” E, com isso fui entendendo que: “A Vida dos filhos de Deus não é tirada, é transformada.” Fui percebendo que meu amado Matheus estava passando do plano humano para o Plano Divino. Entendi que ele tinha o principal: A fé, este formidável novelo que vem de Deus e não deixa que percamos o rumo eterno.
O mais bonito de tudo era que o corpo dele estava enfermo em SP, mas o coração dele enfraquecido pela enfermidade, mas transbordante de amor pelos irmãos acrianos não deixava de proclamar a NECESSIDADE DE ESTAR AQUI, NO ACRE, junto de todos para repartir os momentos de transformação de vida material para a Vida Eterna. Chegou à abusividade e ao desespero de um paciente, tão fraco pela enfermidade; arrancar as agulhas e tudo que o detia naquele leito hospitalar. Pela madrugada, não cessava de pedir: -“Leva-me para morrer no Acre, por favor, Lucinéa! Lá é meu lugar! Fui amado e amei! Tive a grande oportunidade de repartir todo este imenso potencial de bem armazenado em meu coração. Foram tantas criancinhas e jovens, tantos velhinhos esperando um carinho e dando carinho; tantos doentes sem amigos e que se tornavam meus amigos. Preciso deles, Lucinéa!”
Eu não pude fazer o que ele almejou ardentemente; muito menos as equipes médicas que o acompanhavam nesta jornada. Seus pedidos entravam no meu corpo como facas amoladas, que ardiam e me colocavam inerte aos apelos e ao GRANDE AMOR DO DR. MATHEUS PELO ACRE. Assim, ele se rendeu aos Planos Divinos e se encheu de CORAGEM, que é uma virtude diária; provando para todos nós que se pode ser corajoso tanto saindo da cama de manhã cedo como partindo para enfrentar dragões: a Morte, pois atrás dela vem o Melhor: A ETERNIDADE.
E, a forma mais inusitada de vir para junto dos amados irmãos acrianos, foi em forma de pó (dividido em duas urnas), pois a outros amores ele pertencia (papai, mamãe e familiares de Minas). Tudo ele pensou, e teve coragem em sua forma mais pura; tomando posição em favor do Amor – o amor a Deus, ao próximo, a si mesmo. Não se esquecendo de nenhum dos três: Ele em sua forma humana amando a Deus e ao próximo. Ousou e pediu como sempre fez na sua irreverência e alegria de viver para jogar suas cinzas nas águas plenas de Deus. Que seus familiares de Minas jogassem um bocado nas pedras e águas da Praia do Riacho em Guarapari/ES, local onde me beijou a primeira vez e, que, quando as ondas viessem pequenas ou grandes, seriam seus abraços nos acariciando, nos agasalhando com todo seu fervor e “bração” acolhedor. A outra parte, jogada no Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul/AC, onde costumava se refestelar após uma gostosa e gelada cerveja e, quando olhássemos para as cinzas misturadas com a beleza e o frescor das águas pretas do igarapé, que correm lentas para o rio, lembrássemos de sua brandura, de seus sorrisos e abraços, de seu melhor: o amor que tinha por todos os seres humanos. Ainda em Cruzeiro do Sul/AC, a terceira parte, no Rio Juruá, onde por muitas vezes navegou por àquelas águas em busca de ribeirinhos, povos sedentos de carinho e atendimento médico, levando alento, remédios e consultas do corpo e da mente. E, quando víssemos suas cinzas misturadas às águas juruenses, que um dia chegarão ao mar, lembrássemos que ele percorreu muitas vezes o caminho dessas águas buscando o amor e vivendo o amor, aprendendo mais do que ensinando, sendo um Médico TUDOLOGISTA ou X-TUDO, com muito orgulho e, que o caminho da Medicina é longo e árduo. Por último, a quarta parte deverá ser jogada em dezembro (tempo natalino), nas águas mais imponentes, um verdadeiro Reflexo de Deus na vida humana: as águas da Foz de Iguaçu/PR. Quem vê não esquece jamais, tamanha beleza e grandeza da Natureza/Mãe, criada por Deus para sabor e emoção dos homens! E, quando as cinzas se misturarem com a imponência, com a limpidez das águas da Foz de Iguaçu; devemos senti-lo na sua altivez, na sua irreverência, até mesmo arrogante, quando não suportava a falta de pudor, de honestidade, de caridade, de justiça e solidariedade e, ainda, não devemos esquecer-nos da limpidez, da transparência que cada um deve ter, no seu modo de viver. Que, quando nos arriscamos a deixar nosso eu verdadeiro manifestar-se, nos tornamos vivos e inteiros aos nossos olhos e aos olhos dos outros.
Cuidem da Natureza, cuidem de mim: eu sou o beija-flor, colibri que beija e viceja, passando por ti; sou a flor que perfuma e enfeita o seu jardim; sou o “irmão vento” que passa como brisa leve e suave refrescando o seu rosto, fazendo cair folhas secas que fazem assento no seu jardim; sou o irmão sol que mal se abre atrás das montanhas, falando do amor que não tem fim; sou a irmã água que nos refaz, cantando assim: Aleluia! Aleluia!
POR FIM, sou minha esposa Lucinéa Wertz, sou meu filho João Rodholfo, sou minha filha Matheusa Weitzel, eu os entrego como filhos dessa Terra abençoada por nosso Criador, O ACRE!
Saudades, José Matheus Arnaldo dos Santos,
“Dr. Matheus – TUDOLOGISTA”
22/10/1954 - 31/03/2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

*José Matheus Arnaldo dos Santos ->HOMEM TYSUNâMICO -> amava sem medidas:


  • Se alguém duvidar de ti dizendo que não amas

E pelos erros teus julgar o teu viver

Não desanimes, não


DEUS VÊ TEU CORAÇÃO!

~~~
♥~~~

terça-feira, 20 de abril de 2010

*José Matheus Arnaldo dos Santos ->HOMEM TYSUNâMICO CRÊ EM DEUS e transforma TUDO em AMOR:


"Deus é o Grande Caminho que conduz cada ser humano ao lugar mais adequado, no momento mais indicado. Quando sigo esse Caminho, em nenhum momento fico sem saída. Se me leva a um beco sem saída, não é o Grande Caminho, é um caminho criado pelo meu ego."

domingo, 11 de abril de 2010

=> José Matheus Arnaldo dos Santos -> NÃO HÁ MORTE PARA NÓS!


A vida não é tirada, ela é apenas transformada.
Esta é uma verdade que você deverá ter sempre presente na sua melhor convicção.
Deus ao nos dar a vida animou-a de uma substância divina com a chama da imortalidade.
Animar é dar alma. Alma é a própria vida. Vida é Deus.
Portanto, a nossa vida é eterna. Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Ora, então, não há morte para nós.
Somos filhos da ETERNIDADE. Somos filhos de Deus.