MP-PR homenageia as mulheres transformadoras:
O site da instituição traz personalidades que se destacaram no Brasil e no mundo pela coragem de enfrentar o preconceito, pela lição de solidariedade que deixaram e pelas mudanças que promoveram em diversos segmentos da sociedade:
São mulheres que revolucionaram a história e contribuíram para transformar a condição feminina. Madre Teresa de Calcutá está entre elas. Considerada uma das maiores missionárias da igreja Católica, ela recebeu o Nobel da Paz em 1979 e foi beatificada mais tarde (2003), em reconhecimento à vida dedicada aos pobres da Índia. Também a física polonesa Marie Curie, primeira mulher a receber um Prêmio Nobel, é destaque na campanha do MP-PR. Suas pesquisas em radioatividade renderam-lhe o Nobel de Física (1903) e seus estudos revelaram ao mundo dois novos elementos químicos: o Rádio e o Polônio, descobertas que lhe conferiram ainda o Nobel em Química (1911) e que revolucionaram a ciência moderna.
As brasileiras também ganharam destaque no site da instituição: a mulher de Zumbi dos Palmares, Dandara, que defendeu a liberdade dos negros até a morte; e Chiquinha Gonzaga, que, embora seja lembrada como ícone da música popular brasileira, também foi ativista do Movimento Abolicionista. Não poderia ser esquecida, ainda, a médica que adotou o Paraná como terra e que fundou a Pastoral da Criança (1983), contribuindo com o seu trabalho para a redução da mortalidade infantil no Brasil e, por isso, indicada três vezes ao Nobel da Paz: Zilda Arns. Faz parte do conjunto dessas mulheres transformadoras, Maria da Penha, que emprestou seu nome à lei que busca coibir a violência doméstica e familiar.
A homenagem contempla ainda a pioneira da Enfermagem no Brasil, Ana Neri; a "Heroína dos Dois Mundos", Anita Garibaldi; a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, Rachel de Queiroz; a primeira norte americana cega e surda a conquistar um diploma universitário, Helen Keller; a mulher que, ao se recusar a ceder lugar no ônibus a um branco, tornou-se símbolo de resistência à segregação racial, Rosa Parks; e a escritora britânica cuja obra, Uma Defesa dos Direitos da Mulher (1790), é considerada a pedra fundamental do movimento feminista, Mary Wollstonecraft.
“Lembrar dessas pessoas é ressaltar o poder transformador da mulher. E não apenas daquelas que marcaram a história, mas das anônimas que, no dia a dia, ajudam a construir um mundo melhor”, afirma o procurador-geral de Justiça Gilberto Giacoia.
PARABÉNS A TODAS MULHERES TRANSFORMADORAS~~
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