"Que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta anos !!!
O que importa é a idade que sinto. Tenho os anos que preciso para viver livre e sem medos, para continuar sem medo o meu caminho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força dos meus sonhos. Quantos anos tenho eu ? Quem se importa !! Tenho os anos que servem para abandonar o medo e fazer o que quero e sinto." ( José Saramago ) |
MULHERES EM AÇÃO em prol de um MUNDO MELHOR, sem comodismo, sem mesmice nas relações de trabalho e no dia a dia. Mulheres GRANDES que vencem PRECONCEITOS: mães, empreendedoras, esposas, mulheres. Que a raça humana compreenda que não se pode haver DISCRIMINAÇÃO alguma. Nem de cor, nem de classe e muito menos de gênero. TYSUNAMES = transFORMADORAS!
sábado, 25 de março de 2017
QUANTOS ANOS TENHO EU?
terça-feira, 14 de março de 2017
PENSÃO PARA GRÁVIDAS: Alimentos gravídicos
Você sabe que grávida tem direito a pensão? Chamamos de alimentos gravídicos.
Todas as gestantes brasileiras têm direito de receber do pai da criança no decorrer da gestação, da concepção ao parto, um valor referente a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos, entre outros, de acordo com a Lei 11.804/2008 que dispõe sobre Alimentos Gravídicos.
A fim de que o nascituro se desenvolva de maneira devida, é direito da mulher grávida buscar o auxílio financeiro do genitor. A pensão (a título de alimentos gravídicos) são para custear os gastos decorrentes da gravidez, devendo o valor ser suficiente para cobrir todas as despesas referentes a este período.
É comum, nas ações de alimentos gravídicos, o suposto pai negar a paternidade, porém a Lei 11.804/2008 condiciona o dever de provimento dos alimentos gravídicos à probabilidade de paternidade. Assim, se faz necessário ter indícios concretos de paternidade para convencimento do juiz, não sendo exigível a prova inequívoca da paternidade, que poderá ser impugnada com o DNA, após o nascimento da criança.
Por fim, após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.
[Jusbrasil]
domingo, 12 de março de 2017
MERCADO DE TRABALHO DAS MULHERES:
As mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana devido à dupla jornada, que inclui tarefas domésticas e trabalho remunerado. Apesar da taxa de escolaridade das mulheres ser mais alta, a jornada também é.
Os dados estão destacados no estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado hoje (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo é feito com base em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2015, a jornada total média das mulheres era de 53,6 horas e a dos homens, de 46,1 horas. Em relação às atividades não remuneradas, a proporção se manteve quase inalterada ao longo de 20 anos: mais de 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas; os homens, em torno de 50%.
A responsabilidade feminina pelo trabalho de cuidado ainda continua impedindo que muitas mulheres entrem no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, aquelas que entram no mercado continuam respondendo pela tarefas de cuidado, tarefas domésticas. Isso faz com que tenhamos dupla jornada e sobrecarga de trabalho. Especialista em políticas públicas e gestão governamental e uma das autoras do trabalho, Natália Fontoura
Segundo Natália, a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou muito entre as décadas de 1960 e 1980, mas, nos últimos 20 anos, houve uma estabilização. "Parece que as mulheres alcançaram o teto de entrada no mercado de trabalho. Elas não conseguiram superar os 60%, que consideramos um patamar baixo em comparação a muitos países."
Chefes de família e mulheres negras
O estudo observou ainda que aumentou o número de mulheres chefiando famílias. Em 1995, 23% dos domicílios tinham mulheres como pessoas de referência. Vinte anos depois, esse número chegou a 40%.
As famílias chefiadas por mulheres não são exclusivamente aquelas nas quais não há a presença masculina: em 34% delas havia a presença de um cônjuge.
"Muitas vezes, tais famílias se encontram em maior risco de vulnerabilidade social, já que a renda média das mulheres, especialmente a das mulheres negras, continua bastante inferior não só à dos homens, como também à das mulheres brancas", diz o estudo.
O Ipea verificou a sobreposição de desigualdades com a desvantagem das mulheres negras no mercado de trabalho. Segundo Natália, apesar de mudanças importantes, como o aumento geral da renda da população ocupada, a hierarquia salarial – homens brancos, mulheres brancas, homens negros, mulheres negras – se mantém.
"A desvantagem das mulheres negras é muito pior em muitos indicadores, no mercado de trabalho em especial, mas também na chefia de família e na pobreza. Então, é quando as desigualdades de gênero e raciais se sobrepõem no nosso país", disse a especialista, destacando que a taxa de analfabetismo das mulheres negras é mais que o dobro das mulheres brancas. Entre os homens, a distância é semelhante.
Menos jovens domésticas
O Ipea destacou também a redução de jovens entre as empregadas domésticas. Em 1995, mais de 50% das trabalhadoras domésticas tinham até 29 anos de idade (51,5%); em 2015, somente 16% estavam nesta faixa de idade. Eram domésticas 18% das mulheres negras e 10% das mulheres brancas no Brasil em 2015.
"Nesse últimos 20 anos, podemos ver algumas tendências interessantes, como o aumento da renda das trabalhadoras domésticas. Só que, ainda assim, em 2015, a média do Brasil não alcançou nem o salário mínimo", afirmou Natália.
Em 2015, a renda das domésticas atingiu o valor médio de R$ 739,00 em 2015, enquanto o salário mínimo, à época, era de R$ 788.
O número de trabalhadoras formalizadas também aumentou, segundo o Ipea. Em 1995, 17,8% tinham carteira e em 2015, a proporção chegou a 30,4%.
Mas a análise dos dados da Pnad mostrou uma tendência de aumento na quantidade de diaristas no país. Elas eram 18,3% da categoria em 1995 e chegaram a 31,7% em 2015.
Escolaridade entre raças
Segundo o Ipea, nos últimos anos, mais brasileiros e brasileiras chegaram ao nível superior. Entre 1995 e 2015, a população adulta negra com 12 anos ou mais de estudo passou de 3,3% para 12%.
Entretanto, o patamar alcançado em 2015 pelos negros era o mesmo que os brancos tinham já em 1995. A população branca com tempo de estudo igual ao da negra praticamente dobrou nesses 20 anos, variando de 12,5% para 25,9%.
O estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça está disponível no site do Ipea.
MULHERES QUE DEVEM SER IMITADAS (II)
#tysunames transFORMADORAS:
Rosa Parks
“Cada pessoa deve viver sua vida como um modelo para as outras.”
Toda revolução começa com apenas uma fagulha. No dia 1 de dezembro de 1955, uma mulher negra sentada em um fundo de ônibus recusou-se a ceder seu lugar a um branco em um ônibus nos Estados Unidos.
Três dias depois dela ser presa e liberada, um grande boicote aos ônibus segregados da sua cidade começou. Milhares de negros começaram a se recusar a tomar ônibus e começaram simplesmente a andar a pé até o trabalho.
A liderança desse movimento, acabou sendo assumida por grandes ativistas dos direitos dos negros como os reverendos Ralph Abernathy e Martin Luther King. Depois de 381 dias, a Suprema Corte americana julgou inconstitucional a segregação racial em transportes públicos.
Uma mulher negra sentada no fundo de um ônibus que tinha tudo a perder, um dia cansou de sofrer injustiças e simplesmente lutou pelo que é certo. Ficando sentada no lugar queria. Foi o começo do fim da segregação racial nos Estados Unidos.
Coco Chanel
“O dinheiro nunca significou muito para mim, mas a independência conseguida com ele, muito.”
A francesa Gabrielle Bonheur Chanel é a única estilista presente na lista das 100 pessoas mais importantes da história do século XX da revista Time. E não é a toa.
Filha de um vendedor de rua, foi deixada em um orfanato, mas deu a volta por cima e criou uma das marcas mais importantes e luxuosas do mundo.
Entre duas das mais importantes tendências criadas pela estilista está a disseminação do uso das calças por mulheres – algo que chocou a sociedade da época – e o uso dos vestidos pretos básicos, que na época era exclusivos dos funerais e hoje são praticamente peça obrigatória do guarda-roupas de toda mulher.
Malala Yousafzai
“A melhor maneira de superar os problemas e lutar contra a guerra é através do diálogo.”
Até onde você está disposto a ir por aquilo que você defende? Em 2012, uma menina de quinze anos foi baleada na cabeça por talibãs ao defender seus ideias: O direito à educação de meninas e adolescentes no Paquistão.
Após o atentado, a jovem se recusou a aceitar as regras da sociedade local que espera que as mulheres fiquem em casa para cozinhar e criar os filhos. Hoje, a menina é uma das maiores ativistas em prol da educação para crianças ao redor do mundo.
Mesmo sofrendo ameaças constantes, ela assegura que gostaria de voltar algum dia ao Paquistão para entrar na política. Malala ganhou o Nobel da Paz de 2014 e se tornou a pessoa mais jovem a ser agraciada com o prêmio.
Maria da Penha
“Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher, qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial;”
Apesar de ser bem conhecida, poucas pessoas sabem ao certo do que se trata a Lei n. 11.340/2006. Muitas mulheres que sofrem agressão em seus lares se tornam reféns de seus maridos, que as ameaçam expulsar de casa, tomar os filhos, entre outras agressões psicológicas comuns em casos assim.
A Lei Maria da Penha prevê medidas de proteção à vítimas de violência doméstica, além de garantir assistência social para as mesmas e criar regras mais duras para punir os agressores, permitindo que as mulheres possam se separar sem medo.
Porém, ela é o resultado de muitos anos de luta para que o Estado brasileiro passasse a enxergar a violência doméstica e familiar contra a mulher como uma das formas de violação aos direitos humanos.
Maria da Penha, que inspirou o nome da lei tem uma história sofrida e que – infelizmente – é repetida até hoje. A farmacêutica bioquímica era vítima de constantes agressões de seu marido, um economista.
Porém, na noite de 1983 a violência chegou ao ápice quando ele deu um tiro de espingarda que a deixou paraplégica. Depois de quatro meses em tratamento no hospital, ela voltou para casa, já que, segundo a lei da época, se ela deixasse o marido significaria abandono do lar e ela perderia a guarda de suas filhas.
Não demorou até o marido tentar mais uma agressão. Dessa vez, ele tentou eletrocutá-la durante o banho. Sob a proteção de uma ordem judicial, Maria da Penha conseguiu sair de casa e começou uma luta de anos para que o marido fosse condenado.
Foram quase 19 anos até que finalmente o homem fosse julgado e cumprisse pena na cadeia. Durante esse período, a mulher escreveu um livro sobre sua história, participou de palestras sobre violência doméstica ao redor do mundo e chamou a atenção de diversas entidades de defesa aos Direitos Humanos.
O caso de Maria da Penha foi incluído pela ONU Mulheres entre as dez que foram capazes de mudar a vida das mulheres no mundo.
FONTE: Internet MHM.
MULHERES PARA SEREM IMITADAS:
#tysunames transFORMADORAS:
Marie Curie
Nada na vida deve ser temido, apenas entendido.
A única pessoa até hoje a ganhar um prêmio Nobel em química e outro em física, também foi a primeira mulher do mundo a conseguir tal feito na importante premiação mundial.
Em uma época onde apenas os homens iam à universidade; a cientista, de família humilde batalhou muito para conseguir bancar seus estudos e criou uma verdadeira revolução no meio científico.
Marie Curie foi a pessoa que cunhou o termo radioatividade, popularizou os estudos na área, descobriu os elementos rádio e polônio e foi a responsável pela base da criação das máquinas de raio-X, tão usadas na medicina moderna.
Madre Teresa
“O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.”
Se tem uma velhinha que tinha raça nesse mundo, essa coroa foi Madre Teresa. A missionária fez votos de pobreza e dedicou sua vida à defesa dos desfavorecidos.
Sua luta por ajudar aos mais necessitados lhe rendeu condecoração ao redor do mundo. A mais importante delas foi o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Mesmo após sua morte em 1997, milhares de fundações criadas pela madre funcionam ao redor do mundo até hoje.
Kate Sheppard
“Onde está a razão quando uma mãe é considerada indigna de votar enquanto os mentirosos, devassos e blasfemadores tem esse direito?”
Hoje, quando falamos de direitos das mulheres, certas coisas parecem meio óbvias, como o direito a votar e usar a roupa que elas bem entenderem. Mas nem sempre foi assim.
Em 1893, Kate Sheppard conseguiu reunir a assinatura de 32 mil mulheres para que o parlamento local aprovasse o direito ao voto a elas. O documento tinha 270 metros de comprimento, garantiu que as mulheres da Nova Zelândia pudessem votar e inspirou movimentos parecidos ao redor do mundo.
Mesmo com esta vitória, ela continuou lutando nos anos seguintes por outros direitos como a liberdade para mulher pedir divórcio e ter a guarda dos filhos, o fim da obrigatoriedade do uso do espartilho, além de conseguir o direito para que mulheres praticassem atividades físicas.
FONTE: Internet MHM
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