domingo, 12 de março de 2017

MULHERES QUE DEVEM SER IMITADAS (II)

#tysunames transFORMADORAS:

Rosa Parks

Rosa Sparks Rosa Sparks
“Cada pessoa deve viver sua vida como um modelo para as outras.”
Toda revolução começa com apenas uma fagulha. No dia 1 de dezembro de 1955, uma mulher negra sentada em um fundo de ônibus recusou-se a ceder seu lugar a um branco em um ônibus nos Estados Unidos.
Três dias depois dela ser presa e liberada, um grande boicote aos ônibus segregados da sua cidade começou. Milhares de negros começaram a se recusar a tomar ônibus e começaram simplesmente a andar a pé até o trabalho.
A liderança desse movimento, acabou sendo assumida por grandes ativistas dos direitos dos negros como os reverendos Ralph Abernathy e Martin Luther King. Depois de 381 dias, a Suprema Corte americana julgou inconstitucional a segregação racial em transportes públicos.
Uma mulher negra sentada no fundo de um ônibus que tinha tudo a perder, um dia cansou de sofrer injustiças e simplesmente lutou pelo que é certo. Ficando sentada no lugar queria. Foi o começo do fim da segregação racial nos Estados Unidos.

Coco Chanel

Coco Chanel Coco Chanel
“O dinheiro nunca significou muito para mim, mas a independência conseguida com ele, muito.”
A francesa Gabrielle Bonheur Chanel é a única estilista presente na lista das 100 pessoas mais importantes da história do século XX da revista Time. E não é a toa.
Filha de um vendedor de rua, foi deixada em um orfanato, mas deu a volta por cima e criou uma das marcas mais importantes e luxuosas do mundo.
Entre duas das mais importantes tendências criadas pela estilista está a disseminação do uso das calças por mulheres – algo que chocou a sociedade da época – e o uso dos vestidos pretos básicos, que na época era exclusivos dos funerais e hoje são praticamente peça obrigatória do guarda-roupas de toda mulher.

Malala Yousafzai

Malala Yousafzai Malala Yousafzai
“A melhor maneira de superar os problemas e lutar contra a guerra é através do diálogo.”
Até onde você está disposto a ir por aquilo que você defende? Em 2012, uma menina de quinze anos foi baleada na cabeça por talibãs ao defender seus ideias: O direito à educação de meninas e adolescentes no Paquistão.
Após o atentado, a jovem se recusou a aceitar as regras da sociedade local que espera que as mulheres fiquem em casa para cozinhar e criar os filhos. Hoje, a menina é uma das maiores ativistas em prol da educação para crianças ao redor do mundo.
Mesmo sofrendo ameaças constantes, ela assegura que gostaria de voltar algum dia ao Paquistão para entrar na política. Malala ganhou o Nobel da Paz de 2014 e se tornou a pessoa mais jovem a ser agraciada com o prêmio.

Maria da Penha

Maria da Penha Maria da Penha
“Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher, qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial;”
Apesar de ser bem conhecida, poucas pessoas sabem ao certo do que se trata a Lei n. 11.340/2006. Muitas mulheres que sofrem agressão em seus lares se tornam reféns de seus maridos, que as ameaçam expulsar de casa, tomar os filhos, entre outras agressões psicológicas comuns em casos assim.
A Lei Maria da Penha prevê medidas de proteção à vítimas de violência doméstica, além de garantir assistência social para as mesmas e criar regras mais duras para punir os agressores, permitindo que as mulheres possam se separar sem medo.
Porém, ela é o resultado de muitos anos de luta para que o Estado brasileiro passasse a enxergar a violência doméstica e familiar contra a mulher como uma das formas de violação aos direitos humanos.
Maria da Penha Maria da Penha
Maria da Penha, que inspirou o nome da lei tem uma história sofrida e que – infelizmente – é repetida até hoje. A farmacêutica bioquímica era vítima de constantes agressões de seu marido, um economista.
Porém, na noite de 1983 a violência chegou ao ápice quando ele deu um tiro de espingarda que a deixou paraplégica. Depois de quatro meses em tratamento no hospital, ela voltou para casa, já que, segundo a lei da época, se ela deixasse o marido significaria abandono do lar e ela perderia a guarda de suas filhas.
Não demorou até o marido tentar mais uma agressão. Dessa vez, ele tentou eletrocutá-la durante o banho. Sob a proteção de uma ordem judicial, Maria da Penha conseguiu sair de casa e começou uma luta de anos para que o marido fosse condenado.
Foram quase 19 anos até que finalmente o homem fosse julgado e cumprisse pena na cadeia. Durante esse período, a mulher escreveu um livro sobre sua história, participou de palestras sobre violência doméstica ao redor do mundo e chamou a atenção de diversas entidades de defesa aos Direitos Humanos.
O caso de Maria da Penha foi incluído pela ONU Mulheres entre as dez que foram capazes de mudar a vida das mulheres no mundo.
FONTE: Internet MHM.

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